Em um momento tranquilo e sem pressão. Em plena segunda-feira, lá estava eu, almoçando algo que mais parecia um café da manhã e aproveitando um tempo com minha filhota, que estava doente.

Confesso que me peguei, algumas vezes, pensando que deveria estar arrumando alguma coisa na casa, que devia estar lendo as dezenas de livros de psicanálise… até que me permiti relaxar e me render completamente ao momento com minha filha.

Às vezes, nos cobramos tanto por parar um pouco, por simplesmente não estarmos fazendo algo “produtivo”. O pior é que, na maioria das vezes, somos nós mesmos que nos cobramos, com aquela voz na mente insistindo que somos esposas, mães, universitárias, donas de casa, e que o último lugar onde deveríamos estar era deitadas, assistindo algo, em pleno dia de semana.

Mas precisamos desligar o automático e nos permitir viver momentos inusitados. O mundo não vai parar ou acabar por causa disso. Pode acreditar!

Às vezes, deixamos essas pequenas coisas para depois ou para amanhã, mas lembre-se sempre: o tempo não para. Ele está passando! E o que você tem feito com o seu tempo?

Que sejamos mais sensíveis ao que sentimos, queremos e podemos. Realmente, o mundo não vai acabar por isso. E são nesses pequenos, mas valiosos momentos que nos renovamos, recarregamos e vivemos de fato.

Reflexão:
Como seria sua vida se você se permitisse viver mais o presente? Que momentos simples você tem deixado passar por causa das cobranças internas? Reflita sobre isso. Talvez seja hora de desacelerar, de valorizar os pequenos instantes e de perceber que nem tudo precisa ser “útil” para ser importante. Às vezes, o que parece simples é o que mais nos transforma. Então, permita-se. O tempo não espera, mas você pode escolher como vivê-lo.